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KickanteConheça o Portal do Empreendedor | KickanteQual é a Boa do Crowdfunding: Entrevista Piracicaba, 1964

Qual é a Boa do Crowdfunding: Entrevista Piracicaba, 1964

Qual é a Boa do Crowdfunding: Entrevista Piracicaba, 1964

Conversamos com Beatriz Vicentini, criadora da campanha financiamento coletivo Piracicaba nos Tempos da Ditadura, sobre o enorme sucesso de arrecadação que permitiu a produção do livro “Piracicaba 1964”.

Graças a um plano de marketing bem definido, a campanha de crowdfunding conseguiu bater a meta em apenas 1 semana! No total, foram arrecadados R$ 18.000,00, 150% da meta!! Confira os detalhes e tenha sucesso você também!

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Candice: Quais pontos você considera fundamentais para o sucesso da campanha?

Beatriz: Dois pontos foram fundamentais: a motivação clara para os contribuintes e a clareza da vaquinha quanto ao público alvo.

Motivação clara para os contribuintes: não era um livro qualquer, era um livro “censurado”. Envolvia,  portanto, uma situação a ser combatida e uma recompensa palpável como retorno.

Clareza quanto ao público alvo: pessoas com mais de 35, 40 anos, que sabiam o que fora a ditadura militar, com poder aquisitivo suficiente para atender aos valores propostos pelas recompensas.

Candice: Fale um pouco sobre o timing da campanha. Ela foi lançada em um período bastante propício.

Beatriz: Sim, era importante aproveitar o 31 de março de 2014, quando já existia todo um debate mais amplo sobre os 50 anos do golpe militar no país.

 

Candice: Campanhas alcançam mais sucesso quando criam equipes para dividir as tarefas. Como foi com a campanha Piracicaba nos Tempos Modernos?

Beatriz: Criamos o grupo base de 7 autores do livro. Nele existem jornalistas, advogado, um sociólogo com experiência em liderança de movimentos sociais, um padre e um ex-vice-reitor.

As tarefas foram claramente mapeadas dentro do que cada um poderia desempenhar de melhor. Nos primeiros três dias, cada um dos três jornalistas monitorou praticamente 20 horas por dia as redes sociais.

Nenhuma pergunta do crowdfunding ficou sem resposta, os questionamentos e o que era compartilhado tinha um rebatimento imediato. Isso foi fundamental. Os contatos com imprensa eram de responsabilidade específica de um de nós.

Enquanto isso, os e-mails, em grupos absolutamente distintos de interesse e de formação de opinião, eram disparados de maneira pessoal, em listas definidas anteriormente ao início da vaquinha online.

Mantivemos reuniões semanais para avaliação dos números e do desempenho da campanha, assim como das providências a serem tomadas. Um relatório diário foi gerado por mim, coordenadora da campanha, desde o primeiro dia da campanha – e continua até hoje – analisando como a mídia se comportara, o valor arrecadado, os convites para debates, as questões em aberto.

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Candice: Vocês receberam várias mensagens em sua campanha e também por email. Como se programaram para respondê-las de forma tão personalizada?

Beatriz: Diariamente estabelecemos uma sistemática de agradecimento pessoal a quem contribui com o financiamento coletivo, quando identificadas relações de origem, ou seja, se a motivação inicial para participação na campanha pudesse ter sido um e-mail ou solicitação de um dos sete.

Candice: É muito importante utilizar o mini-blog para que os usuários recebam atualizações de sua campanha. Como vocês utilizaram esta ferramenta?

Beatriz: Planejamos mudanças de vídeo, de texto, de utilização do blog com alguma frequência. O retorno foi palpável. Como nosso público alvo não era especialmente jovem, resolvemos não abusar muito destes instrumentos.

Acertamos na avaliação, embora tenhamos recebido participação de cerca de 30% de desconhecidos, originários de várias partes do país. Tivemos adesão de muitos piracicabanos, de pessoas com militância à época da ditadura militar, muitos professores universitários, pessoas que conviveram conosco em nossas diferentes áreas de atuação.

Como um de nós tem um blog bastante polêmico em Piracicaba (blogodoamstalden) provavelmente muitas pessoas que se acostumaram a lê-lo estão entre os contribuintes.

Candice: É muito empolgante quando a campanha alcança a meta! Mas, como foi depois?

Beatriz: Admitimos que ficou mais difícil manter o mesmo ritmo de motivação depois que a meta foi alcançada. Mas ainda continuamos tentando e conseguimos um impulso maior na última semana.

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Categoria:

Qual é a Boa do Crowdfunding

-Publicado em:13/10/2021
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CEO e fundadora da Kickante. Autora do best-seller Seu Sonho tem Futuro, e ganhadora de prêmios internacionais devido ao seu impacto e inovação no segmento vaquinha online e crowdfunding. Candice é considerada uma das principais vozes do segmento tech da América Latina.

Sobre Candice Pascoal

CEO e fundadora da Kickante. Autora do best-seller Seu Sonho tem Futuro, e ganhadora de prêmios internacionais devido ao seu impacto e inovação no segmento vaquinha online e crowdfunding. Candice é considerada uma das principais vozes do segmento tech da América Latina.

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