Conheça nossa história!
Pedro é uma criança que foi diagnosticado com Mielomeningocele (popularmente conhecida como espinha bífida) com 19 semanas de gestação. Conseguimos através do SUS uma correção da coluna quando ele ainda estava na barriga, com 23 semanas em São Paulo com tudo pago pelo Ministério Público através de uma ação filantrópica do Doutor Fábio Peralta. Foi realizada uma cirurgia intrautero, o que facilitou muito o desenvolvimento dele e diminuiu drasticamente as sequelas que a má formação dele pudesse deixar. O Pedro nasceu prematuro e ainda teve uma fratura no fêmur durante o parto, o que agravou ainda mais um quadro de displasia de quadril, comum em pessoas com má formação congênita. Com a cirurgia sanamos a questão neurológica, porém ele perdeu a movimentação e sensibilidade do quadril para baixo, e não tem mobilidade na mão esquerda. Ele ainda possui bexiga neurogenica e precisa ser sondado 4x ao dia, acompanhado de medicação, o que ainda impossibilita que eu possa trabalhar pois ele depende de mim para os cuidados. Mesmo com esse quadro de displasia, possui também pé equino, quadro onde o pezinho que não tem movimento fique envergado para baixo, problemas que necessitam de cirurgia, porém, atualmente o Pedro está desassistido de Traumato e ortopedista pediátrico pois o município não conta com um profissional que possa atender o caso dele, e nem encaminha para Porto Alegre onde tem e onde ele também já realiza acompanhamento com outros especialistas. Devido a essa situação eu e minha familia arrecadamos entre nós um valor para que ele não ficasse sem acompanhamento e tivesse esse acompanhamento antes que o problema se agravasse. Pagamos o ortopedista particular, e ele nos indicou uma cirurgia chamada tenotomia, onde a displasia do quadril e os pezinhos seriam corrigidos e colocados no lugar, cirurgia orçada em aproximadamente 13.000 fora o custo de órteses que ele terá que utilizar logo após a cirurgia para que os problemas não retornem. A cirurgia se torna essencial pois o Pedro conta ainda com uma escoliose bem significativa mas que ainda pode ser corrigida através da postura que seria realinhada com a cirurgia, sem ela daqui um tempo pode começar a afetar os órgãos, como pulmao. O ortopedista dele informa ainda que mesmo que a chance de caminhar dele seja baixa, ele deve ser colocado de pé em um parapodium, e deve ser direcionado para as atividades e ter uma rotina o mais inclusiva possível.